Imagens da EFB cedidas por Francisco C. de Araújo
Francisco C. de
Araújo, mais conhecido por Chico Experiência, era um apaixonado por trens.
Professor e historiador, passou sua vida fotografando e colecionando
material ferroviário, especialmente da Bragantina. Graças a ele, hoje podemos recordar e mostrar para as novas gerações dezenas
de imagens da EFB.
Certa vez o encontrei na Estação Tanquinho da
ABPF/Campinas, associação da qual fazia parte, e ele fez questão
de me mostrar, todo orgulhoso, um auto de linha que tinha
construído a partir de uma lambreta. Segundo me contou, seu sonho
era morar em uma estação ferroviária, onde haveria de
montar um museu. Foi ele quem elaborou o projeto para implantação
do trem turístico aproveitando o antigo leito da EFB entre as
estações Curitibanos e Guaripocaba, porém, apesar dos seus
esforços, o custo do empreendimento era muito alto e ele não
conseguiu colaboradores...seu sonho teve de ser adiado. Ele também
tinha um projeto para recuperação do museu ferroviário de
Jundiaí, onde iria trabalhar, más não chegou a ocupar o posto...sua saúde o traiu.
Chico partiu
cedo e não conseguiu ver a Kitsons nº 2 da Bragantina voltar a correr nos
trilhos...nem montar seu museu numa estação ferroviária.
Deixo aqui minhas
homenagens 'in memorian' a ele, o autor do maior trabalho
fotográfico sobre a EFB, cujas fotos aqui publicadas me cedeu
pessoalmente. Sistemático, sempre fazia questão de salientar:
"pode publicar, desde que coloque os devidos créditos".
Chico, não só os créditos, más também os méritos serão sempre
seus!
Carlos
Campo Limpo Paulista,
21-06-1967 - última composição chegando de Bragança Paulista
tracionada pela Cooper Bessemer 8, ex-Mogiana.
Foto: Francisco C. de
Araújo
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Plataforma de Campo Limpo
Paulista aguardando a chegada do último trem. À direita ainda passa a linha da
ex-EFSJ. O prédio no alto era o escritório da EFB.
Foto: Francisco C. de Araújo
- 21-06-1967
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Loco 8 em Campo Limpo com a última composição da EFB vinda do interior.
Foto: Francisco C. de Araújo - 21-06-1967 |
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A pequena estação Iara
e o último trem que correu no sentido Campo Limpo-Bragança
Paulista.
Foto: Francisco C. de Araújo
- 21-06-1967
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A última composição
parada na estação Maracanã.
Foto: Francisco C. de Araújo - 21-06-1967
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Estação Taboão,
demolida na década de 1970. O prédio grande ao fundo ainda existe e em frente da
plataforma à direita hoje há um terminal de ônibus urbano.
Foto: Francisco
C. de Araújo |
Carro de passageiros da
antiga Cantareira que foi transferido para a Bragantina em 1964 estacionado no pátio do Taboão. Esse
recebeu o nº 21 e era o único que ainda existia preservado no Instituto
Mairiporã. Foi queimado num incêndio.
Foto:
Francisco C. de Araújo |
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A Bragantina também
tinha seu caboose. Aqui um vagão conhecido na ferrovia por guarda-trem
ao lado do antigo armazém do Taboão. Foto com pouca
definição por causa do negativo riscado e manchado.
Foto:
Francisco C. de Araújo |
Vagão nº 311 de 4 eixos
em frente do armazém de Campo Limpo. Não existe nenhum
exemplar desse modelo preservado.
Foto:
Francisco C. de Araújo - 21-06-1967 |
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Vagão raríssimo de 3
eixos fabricado na inglaterra no final da década de 1800 que foi adaptado
para o transporte de inflamáveis na EFB. Havia um preservado no Instituto Mairiporã, más foi queimado num incêndio.
Foto: Francisco C. de Araújo - 21-06-1967 |
Loco 18 Beyer Peacock
estacionada no pátio do Taboão.
Foto: Francisco C. de Araújo |
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Loco Kitsons nº 3
abandonada nos fundos da oficina do Taboão. Foi sucateada.
Foto:
Francisco C. de Araújo |
Loco 6 Beyer Peacock nos
seus tempos de glória. Nesta foto ela estava sendo manobrada em Caetetuba.
Foto:
Francisco C. de Araújo |
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A mesma loco 6 depois de
cumprir sua missão na EFB abandonada nos fundos da Oficina do Taboão.
Foi sucateada.
Foto: Francisco C. de Araújo
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Revisado em:
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